quarta-feira, 9 de março de 2011

ALGUMAS ANOTAÇÕES SOBRE A FRATERNIDADE CONSANGÜÍNEA

               
               

Todas as famílias felizes são parecidas entre si.
As infelizes são infelizes cada uma a sua maneira.
Leon Tolstoi: Ana Karênina.1


Elizabeth Roudinesco, em livro recente, afirma que a família está em desordem.2 Não é uma opinião isolada. Para Jean-François Lyotard as relações familiares são os lugares privilegiados da tragédia. 3 Jacques Lacan não poupou palavras e anunciou que a família não passa da expressão social de uma desordem psíquica perfeitamente organizada em aparência, mas incessantemente destruída a partir de dentro.4 Mesmo se não concordarmos com todo esse pessimismo, basta observar diariamente as páginas dos jornais para concluir: a família está em guerra civil.
Ou seja, esse conjunto de afetos que os burgueses tentaram, em momento impreciso, chamar de família, não mais comporta algumas pertenças. Os laços de sangue deixaram de ser suficientes para estabelecer algum tipo de argamassa afetiva.
A família se transformou em um cenário conturbado, onde são deflagradas milhares de balas perdidas sob a forma de medo, traição, ódio e relações afetivas incompletas. Pensadores como Christopher Lasch 5 e Michel Maffesoli 6 defendem a tese de que estamos vivendo um momento histórico que privilegia o egoísmo, o narcisismo e a força tribal. A família não está imune a esse tipo de contaminação. Talvez essa seja a sua maior tragédia.
O que precisamos, inicialmente, é recuperar o conceito de família, que sempre esteve envolvido por uma aura romântica, causada por uma normatização social que ignora solenemente a microfísica do poder que a enlaça e esgarça. A família é o espaço em que se realiza o embate entre a lei a transgressão. E isso significa, prioritariamente, que a lógica perversa do desejo se impõe, de forma constante e intensa, sobre quaisquer que sejam as regras do convívio social. Essa fratura afetiva demarca um novo instante na barbárie que está a corroer a civilidade burguesa: a violência é forma contemporânea em que o gozo se realiza.
Para que possamos entender parte dessa crônica de uma morte anunciada, um recorte é significativo: o relacionamento fraterno. Irmãos são indivíduos que, em teoria, se encontram em relativa igualdade afetiva, na medida em que estão expostos aos mecanismos de negociação amorosa, apesar das armadilhas que resultam da competição familiar por amor, cumplicidade e poder. A arquitetura fraterna está envolta em um delicado equilíbrio, onde qualquer deslize causa estragos irreparáveis. Poucos conseguem edificar o afeto – e suas extensões. Por isso mesmo é que, na prática, irmãos são sinônimos de ressentimentos e de mesquinharias. Irmãos possuem pouca maturidade emocional e, em determinadas situações, em lugar de resolver as diferenças afetivas, preferem transformar a família em um campo de batalha. Irmãos são inimigos – e combatem entre si até o extermínio mútuo.
A representação literária, no Brasil, deste drama (através de textos de Machado de Assis, Mário de Andrade, Cornélio Penna, J. J. Veiga, Oswaldo França Júnior, Raduan Nassar, Milton Hatoun, Silviano Santiago, Bernardo Ajzenberg e Paulo Santos Rodrigues, entre outros) confirma a tese.
Mas, antes de citar alguns exemplos literários, é importante assinalar que a representação da luta entre os irmãos nem sempre se dá de forma bárbara ou explícita. Os escritores que se aventuraram no tema, habitualmente se utilizam de sutilezas, nuanças, esquivas, sofisticações, jogos de cena, teatralizações. Ninguém quer dar a cara para bater. No máximo, joga a culpa no narrador, afinal a história é “dele”, é ele (o narrador) que descreve os detalhes sórdidos dessa comédia, digo, dessa tragédia.
Vejamos, por exemplo, Machado de Assis. Em “Esaú e Jacó”, 7 a boníssima e civilizada  presença do Conselheiro Aires, que ocupa parte singular da narrativa, nada mais é do que uma forma de esconder a disputa fratricida entre os gêmeos Pedro e Paulo. O líquido amniótico da narrativa é a luta pelo poder, em um momento histórico de transição política. Neste contexto, a narração do Conselheiro Aires tem função ideológica muito clara: é um filtro da violência, uma sombra romântica tardia. E que, em alguns momentos, como nos episódios da cartomante e da tabuleta, por exemplo, transforma a disputa política em uma espécie de suco de groselhas. Suco este que é servido para o leitor como uma forma de adoçar a boca e a imaginação. Ou seja, os rituais de destruição fraterna e os instintos sexuais são de tal forma mascarados que ao leitor menos avisado só resta concluir que o amor é lindo e que a personagem Flora, incapaz de escolher por um dos irmãos gêmeos, deveria entrar para um convento – o que quase acontece, pois a moça morre virgem  e de uma providencial doença súbita!
Defendendo posição contrária, Mário de Andrade, no conto Caim, Caim e o resto, 8 não perde tempo com sutilezas e vai fundo. Suas personagens – os irmãos Aldo e Tino – entram em tal processo ensandecido de destruição que ninguém consegue entender o porque! Tudo começa em uma quermesse e...  os irmãos se encantam com o “olhão de jabuticaba rachada” de uma “mulatinha esperta” chamada Flora. Antes de prosseguir na descrição do grande evento que se segue a esta cena, creio ser importante perguntar: por que Mário de Andrade escolheu o nome “Flora” para a personagem que deflagra o estopim de ódio entre os irmãos? Seria essa escolha uma espécie de diálogo com o texto de Machado de Assis? Ou alguma alusão estranha capaz de proporcional trocadilhos duvidosos como “flora medicinal” ou “flora vaginal”? Mistérios, mistérios! Pois bem, depois que a Flora foi devastada pelos olhares fraternos, as ações dos dois irmãos se voltam para apenas uma e exclusiva atividade: machucar o outro irmão. O resultado de tamanho esforço é idêntico ao mito bíblico: Aldo aperta o pescoço do irmão até que ele (Aldo) sinta a ausência da vida. Simples assim. Em seguida, o assassino vai para a cadeia, mas logo depois é solto por conta do dedo que o irmão morto havia lhe arrancado a dentadas durante a briga. Maior demonstração de afeto, impossível!
A contribuição do mineiro Cornélio Penna ao tema é interessante. Em “Dois romances de Nico Horta”,9 a relação fraterna é um daqueles momentos difíceis de serem entendidos, pois os laços de sangue são tão pesados que a noção de família se transforma em uma carga supra-humana.  O enredo de Dois romances de Nico Horta, descartadas mil e uma peripécias psicológicas e a obsessão descritiva de Cornélio Penna, é de uma simplicidade franciscana: Nico Horta e Pedro são irmãos gêmeos e estão – surpresa! – apaixonados por Maria Vitória. Depois da habitual lengalenga narrativa, Nico Horta consegue casar com a princesa encantada. Logo depois, acontece algo muito mais espetacular: Pedro desaparece. Em dado momento, assim sem mais nem menos, a personagem sai de cena para nunca mais voltar. Não há explicações, não há justificativas. É como se Pedro nunca tivesse existido. Poucos leitores conseguem entender as sutilezas que se escondem nessa charada. Mas, para não perder a viagem, arrisco um palpite: os vínculos afetivos precisam de renovadas manifestações de carinho, senão eles fenecem. Tenho a impressão de que Cornélio Penna (ou o seu narrador) percebeu que a relação fraterna entre Pedro e Nico Horta estava de tal forma deteriorada que a única solução para o impasse era defenestrar o pobre Pedro, que por não ser de pedra, ao pó retornou.
Esses três exemplos provavelmente seriam suficientes para, por linhas tortas, dar algum sentido à minha tese. Talvez. Mas, se me perdoarem, neste vôo panorâmico, quero acrescentar mais algumas narrativas. José J. Veiga? No conto Entre irmãos, 10 de José J. Veiga, uma bela surpresa: poesia. Os irmãos, cuja diferença de idade é de um pouco mais de dezessete anos, nunca haviam se encontrado antes. Na sala de espera, frente a frente, aguardam notícias da mãe, que está morrendo. Enquanto isso, conversam. Mas é uma conversa desencontrada, constrangedora, cheia de hiatos e medos. É uma conversa onde ninguém deseja demarcar território, na medida em que falta para eles uma história comum e essa história não pode ser construída por um encontro circunstancial entre os irmãos ou pela morte da mãe.     
Em total oposição encontramos Lavoura arcaica,11 de Raduan Nassar. E isso é excelente, pois as diferenças entre os irmãos Paulo e André permitem um grande momento para quem quer trabalhar com as relações fraternas. E se houver um pequeno acréscimo nas anotações, como o desejo incestuoso que André sente pela irmã Ana, então a festa está completa. Infelizmente, esse olhar não é consenso. Muitos dos críticos que analisaram Lavoura arcaica preferem derramar baldes de tinta sobre a parábola do filho pródigo. Tudo bem. Aqui não é o fórum adequado para promover uma revisão teórica, mas, a título de provocação, gostaria de destacar um pequeno trecho de Lavoura arcaica: 

Era Ana, era Ana, Pedro, era Ana a minha fome” explodi de repente num momento alto, expelindo num só jato violento meu carnegão maduro e pestilento, “era Ana a minha enfermidade, ela a minha loucura, ela o meu respiro, a minha lâmina, meu arrepio, meu sopro, o assédio impertinente dos meus testículos” eu gritei de boca escancarada (...) vi que meu irmão, assombrado pelo impacto de meu vento, cobria o rosto com as mãos, era impossível adivinhar que ríctus lhe trincava o tijolo requeimado da cara, que faísca de pedra lhe partia quem sabe os olhos, estava claro que ele tateava à procura de um bordão, buscava com certeza a terra sólida e dura, eu podia escutar seus gemidos gritando por socorro...12

            Com muito menos do que isso já dava para defender um doutorado! Principalmente se esses dois assuntos, a rivalidade entre irmãos e o incesto, forem desdobrados em análises comparativas com, por exemplo, Pedro e Paula,13 do escritor português Helder Macedo.
Vou abrir aqui um pequeno parênteses para destacar que o incesto e o estupro, mais do que tabus morais, são também tabus literários. Por isso mesmo é que muitas das narrativas aqui citadas se concentram em figuras masculinas. Esse procedimento visa afastar a possibilidade de sedução entre os protagonistas. A favor dessa tese, o afastamento da possibilidade de sedução entre as personagens, cabe lembrar que a presença feminina (seja irmã do protagonista ou não) em todas as narrativas que envolvem embates entre irmãos acaba na cama. Atravessando fronteiras, não posso deixar de citar, como exemplo significativo desse pensamento, um conto muito bonito de Jorge Luis Borges: A intrusa.14 Mas, voltando ao motivo deste parênteses, o que estou tentando dizer é que a luta fratricida parece ser um atributo da  masculinidade. Não encontrei até agora um único exemplo de embate fraterno entre irmãs! Parece que há uma aureola angelical rodeando o mito das irmãs Cajazeiras!15 Ainda não tenho explicação para isso. Fecha parênteses.
Bernardo Ajzenberg e Tony Bellotto também colocaram uma pitada de pimenta dentro do caldeirão onde o tema está sendo cozinhado em fogo brando, como convém ao alimento que é servido no banquete literário. Tony Bellotto não é exatamente o que poderíamos chamar de um autor “sério”, mas a sua personagem Remo Bellini, presente nos romances Bellini e a esfinge 16 e Bellini e o demônio, 17 apresenta uma característica muito intrigante: seu irmão gêmeo, Rômulo, que morreu logo depois do parto, o persegue como uma sombra. A morte do irmão é, na vida de Remo, um estorvo, uma cicatriz, e esse fato, em alguns momentos da leitura, parece nos dizer que Remo não se sentiria tão incomodado se o irmão vivo estivesse! Bellotto, que utiliza um narrador em primeira pessoa, coloca na discussão da fraternidade consangüínea um problema interessante: a ausência física não é um determinante para que os conflitos fraternos sejam eliminados! O divertido dessa história é que o inspirado romance inglês O dom de Gabriel,18 de Hanif Kureishi, também trata de experiência similar – embora, é necessário destacar, o irmão morto, no texto de Kureishi, é uma espécie de anjo, uma entidade espiritual que socorre o irmão nos momentos em que isso se faz necessário.
O romance A gaiola de Faraday,19 do Bernardo Ajzenberg, lança luzes, holofotes gigantescos, sobre um assunto sempre interessante: sexo. Afinal, dormir com a cunhada, principalmente se ela for do tipo gostosa, é uma fantasia recorrente no imaginário machista. Júlio e Enzo são como a água e o azeite: não se misturam. Em paralelo, disputam Queila, a esposa de Enzo. Embora o romance não se detenha nas minúcias do desentendimento entre os irmãos, é possível perceber que eles (os irmãos) fizeram da vida familiar uma disputa incessante e que é potencializada no corpo de Queila.
            Antes de apresentar o último grande convidado, mencionarei rapidamente À margem da linha,20 a instigante novela escrita por Paulo dos Santos Rodrigues. Caminhando pelos trilhos do trem e procurando pelo pai desaparecido, os dois irmãos adolescentes fazem desse percurso um divisor de águas, o mundo repartido entre o antes e o depois. A ausência do pai culmina na cena em que o irmão mais novo refaz o itinerário dessa procura e desafia o irmão mais velho. A ruptura, neste caso, não se realiza como embate fratricida, mas como amadurecimento humano. A vida das personagens se renova no instante em que os irmãos decidem se separar.
O último livro incluído nestas “anotações” é Dois irmãos, 21 de Milton Hatoun, e que foi publicado em 2000. A história da luta fratricida entre os gêmeos Yaqub e Omar de certa forma refaz o confronto entre os gêmeos Pedro e Paulo, de Esaú e Jacó, de Machado de Assis. Mas há diferenças fundamentais, inclusive a possibilidade implícita de incesto entre Rânia, a irmã mais nova, e os gêmeos. Diferentes em substância e semelhantes na aparência física, Yaqub e Omar travam um combate ensandecido pelo nada. Ou melhor, há uma proposta mútua em substituir a fraternidade pela violência. O embate que travam se caracteriza por uma repetição do mito primevo, momento em que a relação com o Outro decorre de uma construção afetiva fraturada. O ódio, circunstância máxima de afastamento familiar e humano, se multiplica como descontrole físico, como um estado psíquico que se assemelha à selvageria de uma guerra. O inimigo, inventado pelo irracionalismo, é o Outro. Luis Cláudio Figueiredo entende que, quando as promessas de civilização são corroídas e a solidariedade entra em crise, as fantasias onipotentes são acirradas pela rivalidade.22 Por isso, qualquer motivo é motivo. A discórdia impera. E isso é mais do que suficiente para que a barbárie triunfe.
Finalizando, as minhas anotações sobre as relações fraternas consangüíneas aqui se esgotam. No entanto, a cartografia da fraternidade consangüínea não está esgotada. Para que possamos entender o quanto mineralizadas estão as relações afetivas entre irmãos, necessário se faz lembrar que, se na mitologia grega encontramos o exemplo de amizade fraternal dos gêmeos Castor e Pólux,23 que depois foi revitalizada por Alexandre Dumas, no clássico Os irmãos corsos,24 na modernidade a ocorrência múltipla de Pedros, Paulos, Anas e Floras constitui um reflexo do grau de violência e destruição em que a fraternidade está localizada. A literatura, ao conciliar a historia com a imaginação, ambiciona cobrir esse território, essa terra devastada, com um olhar de amizade e de compreensão. Infelizmente, a modernidade está expressa na intensidade com que esse tipo de conflito se desenvolve; a modernidade está expressa no processo de destruição fraterna narrada em Os irmãos Karamazov,25 de Fiodor Dostoiévski.



1 TOLSTOI, Leon Nikolaievitch. Ana Karênina. São Paulo: Abril Cultural, 1982. p. 11.
2 ROUDINESCO, Elizabeth. A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003.
3 Apud GUMBRECHT, Hans Ulrich. Os lugares da tragédia. In: ROSENFIELD, Kathrin Holzermayr; MARSHALL, Francisco (Orgs.). Filosofia e literatura: o trágico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. (Filosofia Política. Série III ; n. 1). p. 11.
4 Apud ROUDINESCO, Elizabeth. Op. cit. p. 150.
5 Ver LASCH, Christopher. A cultura do narcisismo: a vida americana numa era de esperanças em declínio. Rio de Janeiro: Imago, 1983; e ______ . O mínimo eu: sobrevivência psíquica em tempos difíceis. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990.
6 Ver MAFFESOLI, Michel. A transfiguração do político: a tribalização do mundo. Porto Alegre: Sulina, 1997; e ______. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.
7 ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Esaú e Jacó. 3. ed. São Paulo: Ática, 1990.
8 ANDRADE, Mário de. Os melhores contos de Mário de Andrade. (Seleção de Telê Ancora Lopez). 5. ed. São Paulo: Global, 1988. p. 27-34.
9 PENNA, Cornélio. Dois romances de Nico Horta. Rio de Janeiro: Artium, 2000.
10 VEIGA, José J. Entre irmãos. In: MORICONI, Ítalo. Os cem melhores contos brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000. p. 186-189.
11 NASSAR, Raduan. Lavoura arcaica. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
12 NASSAR, 1982, p. 94-95.
13 MACEDO, Helder. Pedro e Paula. Rio de Janeiro: Record, 1999.
14 BORGE, Jorge Luis. A intrusa. In: ______. O Aleph. Rio de Janeiro: Globo, 1986. p. 139-143.
15 As três irmãs Cajazeiras são personagens da telenovela O bem-amado, de Alfredo de Freitas Dias Gomes, exibida em 1973, pela Rede Globo de Televisão.
16 BELLOTTO, Tony. Bellini e a esfinge. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
17 BELLOTTO, Tony. Bellini e o demônio. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
18 KUREISHI, Hanif. O dom de Gabriel. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
19 AJZENBERG, Bernardo. A gaiola de Faraday. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
20 RODRIGUES, Paulo dos Santos. À margem da linha. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
21 HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
22 FIGUEIREDO, Luis Cláudio. Sobre pais e irmãos: mazelas da democracia no Brasil. In: KEHL, Maria Rita. Função fraterna. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000. p. 155.
23 Ver, entre outros, GRIMAL, Pierre. Dicionário de mitologia grega e romana. 4. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 123 (Dióscoros).
24 DUMAS, Alexandre. Os irmãos corsos. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Clássicos juvenis).
25 DOSTOIÉVSKI, Fiodor Mikhailovitch. Os irmãos Karamazov. 2. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.


(Texto apresentado no V SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA DA LITERATURA. Porto Alegre, 2004)

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